IDENTIFICAÇÃO:
CURSO |
DIREITO |
NÚMERO |
GRA-PLE-0204-D |
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DISCIPLINA |
PORTUGUÊS JURÍDICO |
CARGA HORÁRIA |
40 H |
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PROFESSOR |
LUIS SATIE |
PERÍODO |
1º |
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TURMA |
DIURNO NOTURNO |
UNIV |
UNAMA |
ANO |
2022 |
EMENTA:
Linguagem, sistema (código), língua - linguagem jurídica. Variedades Linguísticas - jargão jurídico. Níveis de Linguagem. Elementos da Comunicação. Funções da Linguagem. Compreensão e Interpretação de Textos. Implícitos - pressupostos e subentendidos. O mecanismo das inferências. O texto jurídico e suas especificidades. Vocabulário Jurídico - homônimos, parônimos, denotação, conotação, arcaísmos, latinismo, recursos gráficos (aspas, etc., sic). Construção do Texto - organização de parágrafos, sínteses, argumentos. Intertextualidade. Coesão, Coerência e Clareza. Armadilhas do texto – ambiguidade e redundância. Revisão Ortográfica - acentuação, pontuação, uso dos “porquês”, crase, colocação pronominal e grafia.
COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS:
OBJETIVO GERAL
Desenvolver no discente a capacidade
da expressão oral e escrita, através da análise e interpretação de textos,
temas e situações do cotidiano de forma crítica, estabelecendo sua relação com
a realidade e os processos de comunicação, observando as especificidades
estruturais e linguísticas do texto jurídico e de sua enunciação por meio da
fala.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
● Reconhecer
os elementos da comunicação, as funções da linguagem e as variedades da língua
portuguesa;
● Identificar
as diferenças entre os gêneros textuais, com ênfase na argumentação levando em
conta o contexto de comunicação social;
● Construir
textos e discursos com coerência, coesão e adequação de linguagem, com
consciência de sua estrutura e articulação para as diversas situações de comunicação;
● Expressar-se
oralmente com desenvoltura.
● Ler e
produzir textos, identificado as peculiaridades do domínio jurídico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE
I: INTRODUÇÃO
À COMUNICAÇÃO 1.1
Conceitos, 1.2
Elementos da comunicação, 1.3
Funções da linguagem, 1.4
Língua oral e língua escrita, 1.5
Níveis de linguagem, 1.6 O
ato comunicativo jurídico, 1.7
Conceitos básicos de linguística e comunicação jurídica, 1.7.1
Quanto ao emissor, 1.7.2
Quanto ao receptor (destinatário do discurso), 1.7.3
Estrutura do discurso comunicativo. 2.1
Léxico e vocabulário, 2.2 O
sentido das palavras: denotação e conotação, 2.3 O
sentido das palavras na linguagem jurídica, 2.4
Polissemia e homonímia, 2.5
Sinonímia e paronímia, 2.6 O
verbo jurídico: acepções e regimes, 2.7
Arcaísmos, 2.8
Neologismos, 2.9 Estrangeirismos, 2.10
Latinismos, 2.11
Campos semânticos e campos léxicos, 2.12
Dificuldades do vocabulário na linguagem jurídica, 2.13
Repertório vocabular jurídico. 3.1
Frase, oração, período, 3.2
Estrutura da frase, 3.3
Relações sintáticas na expressividade da frase, 3.4
Aspectos estilísticos da estrutura oracional, 3.5
Feição estilística da frase e discurso jurídico. 4.1
Enunciação e discurso, 4.2
Texto, 4.3
Contexto, 4.4
Intertexto, 4.5
Paráfrase, 4.6
Estilização, 4.7
Paródia, 4.8
Recriação polêmica 4.9
Tipos de texto, 4.10
Coesão e coerência textual, 4.11
Principais elementos de coesão no discurso jurídico. 5.1
Conceitos e qualidades (Unidade, Coerência e Ênfase), 5.2
Estrutura do parágrafo, 5.3 O
encadeamento dos parágrafos, 5.4 Elaboração
do parágrafo: requisitos e qualidades 5.5 O
parágrafo descritivo, 5.6 O
parágrafo narrativo, 5.7 O
parágrafo dissertativo, 5.8
Posturas do emissor na elaboração do parágrafo. 6.1
Procuração: conceitos e tipos, 6.2
Requerimento: conceito e estruturas, 6.3
Requerimento e petição inicial, 6.4 A
resposta do réu, 6.5 A
linguagem da sentença, 6.6 A
linguagem nos recursos jurídicos, 6.7
Particularidades da linguagem em peças jurídicas. 7.1
Figuras de linguagem (de palavras, de construção e de pensamento), 7.2 O
valor estilístico da pontuação, 7.3 A
expressão oral. |
METODOLOGIA
DO ENSINO:
(
) Laboratório de Informática
( X ) Dispositivos Multimídia - Plataforma Teams e Google Class (caso
necessário)
( X ) Exercícios de expressão oral e
escrita
( X ) Textos de apoio, como e-books
sobre os conteúdos das aulas ministradas.
No decorrer do período letivo serão desenvolvidas 02 (duas) avaliações escritas, de múltipla escolha e/ou dissertativa e/ou para assinalar verdadeiro ou falso, para efeito do cálculo da média parcial.
Também será realizado 1 (um) trabalho escrito, individual e/ou em grupo, enviados ao Professor, via on-line (e-mail).
O trabalho comporá a nota N1, valendo 3 (três) pontos. Os 7 (sete) pontos restantes serão aferidos através de uma avaliação, totalizando 10 (dez), sem cumulatividade com qualquer outra nota de avaliação bimestral.
A segunda avaliação, denominada de Prova Colegiada, elaborada de forma transversal e individual para cada aluno da instituição UNAMA, de todas as unidades do país, será composta exclusivamente pela nota da prova N2.
A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas. O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado.
O aluno que não alcançar a média final maior que 7,0 (sete) para ser considerado aprovado deverá alcançar no mínimo média 4 (quatro) para realização do exame final.
Para saber a nota pelo qual o aluno realizará a prova final, deverá ele efetuar o cálculo:
N1 + N2 = N3 ÷ 2 = Média
Média – 10 = NNF (Nota Necessária na Final)
Se o aluno, na prova final (já adicionado o trabalho extra), obtiver Média igual ou maior a NNF (Nota Necessária na Final) estará automaticamente APROVADO. Se a Média for inferior, estará REPROVADO.
Poderão ser aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, provas de múltipla escolha, provas de verdadeiro ou falso com justificativa, seminários, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.
O EXAME FINAL, POR DETERMINAÇÃO INSTITUCIONAL, É OBRIGATORIAMENTE PROVA ESCRITA DISSERTATIVA.
D) Da Presença em Sala de Aula
O graduando tem a obrigação de estar presente em NO MÍNIMO 75% (SETENTA E CINCO POR CENTO) das aulas expositivas. Desta forma, os alunos que extrapolarem o limite máximo de faltas (25% - vinte e cinco por cento) ESTARÃO AUTOMATICAMENTE REPROVADOS, independente do resultado das avaliações.
E) Referências Bibliográficas Básicas
AQUINO, Renato; WILLIAM, Douglas. Manual de português e redação jurídica. Rio de Janeiro, Ímpetus, 2012.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
MARTINS, Dileta Silveira & Zilberknop, Lúbia Sciliar. Português Instrumental. Atlas, São Paulo, 2018.
MEDEIROS, João Bosco. Português Forense. Atlas, São Paulo, 2019.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 3ª ed., Atlas, São Paulo, 2008.
F) Referências Bibliográficas Complementares
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de português jurídico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINO, Agnaldo. Português esquematizado: gramática, interpretação de texto, redação oficial e redação discursiva. Coordenador: Pedro Lenza. São Paulo: Saraiva, 2012.
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português Forense: língua portuguesa para o curso de direito. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
SABBAG, Eduardo. Manual de português jurídico. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
As informações para mim foi importante, pelo menos já sei como será composta as notas .
ResponderExcluirPorque até o momento não sabia .
O texto é uma unidade de introdução vque pode ser compreendida como atividade de construção do sentido entre um Eu e um Tu situados.
ResponderExcluirA linguagem é uma ação social e interativa.
Oi
ResponderExcluirTema: Preconceitos linguísticos:
ResponderExcluirAs variantes histórias, sociais,culturais,econômicas e geográficas determinam as variantes linguísticas,utilizaremos a linguagem formal, que está de acordo com a normas gramaticais.
Essas variações linguísticas são expressas geralmente nos discursos orais. Quando produzimos um texto escrito, seja em qual for o lugar do Brasil, seguimos as regras do mesmo idioma: a língua portuguesa.
Preconceito Linguístico
O preconceito linguístico está intimamente relacionado com as variações linguísticas, uma vez que ele surge para julgar as manifestações linguísticas ditas "superiores".
Para pensarmos nele não precisamos ir muito longe, pois em nosso país, embora o mesmo idioma seja falado em todas as regiões, cada uma possui suas peculiaridades que envolvem diversos aspectos históricos e culturais.
Sendo assim, a maneira de falar do norte é muito diferente da falada no sul do país. Isso ocorre porque nos atos comunicativos, os falantes da língua vão determinando expressões, sotaques e entonações de acordo com as necessidades linguísticas.
De tal modo, o preconceito linguístico surge no tom de deboche, sendo a variação apontada de maneira pejorativa e estigmatizada.
Quem comete esse tipo de preconceito, geralmente tem a ideia de que sua maneira de falar é correta e, ainda, superior à outra.
Entretanto, devemos salientar que todas as variações são aceitas e nenhuma delas é superior, ou considerada a mais correta.